sexta-feira, 3 de julho de 2009

Questão de aparência.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muito amados”. Efésios 5.1

Na escola nunca fui boa em ciências e matemática, por isso, é claro, optei pela área de humanas. Questão de lógica.
Essa coisa de genética, cromossomos, gene, hereditariedade, sempre foram um mistério e um “balaio” só. Sei o básico calculado no “olhometro”: fulano é a cara do pai dele; sicrano não nega que é filho de beltrano; cara de um focinho do outro. Isso me basta.
E olha que essas semelhanças podem ser físicas e até no modo de ser, de se comportar.
Dou graças quando as semelhanças são positivas.
Na minha casa, por exemplo, a minha filha é parecida comigo fisicamente, a ponto de ser reconhecida por aqueles que me conheceram quando eu tinha a idade dela, ou mesmo por aqueles que já me viram mais de uma vez. Quando estamos uma perto da outra sempre alguém afirma que somos mãe e filha.
Temos os mesmos traços, mas temperamentos totalmente diferente. Nisso ela puxou a calma paterna.
Já meu filho é a cópia do pai. Há dois anos atrás fomos visitar meus sogros no Piauí, depois de quase dez anos de contatos telefônicos. Chegamos ao entardecer. No aeroporto, lotado, distante da área de desembarque, minha sogra precisou ser amparada aos prantos quando de longe avistou meu filho saindo do avião. Nem precisou de confirmação se era ou não.
- É meu neto! É igual ao meu filho, dizia entre lágrimas.
O engraçado é que, além da aparência, ele tem o “jeitão” do pai, mesmo sem terem convivido pessoalmente. Ri igual, faz piadas parecidas, gosta das mesmas coisas. De meu, só os momentos de explosão.
Mas não é só uma questão de aparência. Fico imaginando como é importante o bom exemplo.
No caso dos nossos filhos, você olhar para eles e poder dizer:
- Ele puxou a mim: temente a Deus. Não tem vícios, é trabalhador, bom filho e um orgulho pra quem o conhece.
Não que isso os exima de uma má conduta, mas teremos nossa consciência tranqüila. Ninguém poderá dizer: ele não foi alertado. Ou ainda, também com o pai que tem, o que se esperava?
Ensinamos o bom caminho e oramos a Deus constantemente. O resto é questão de escolha. E, ainda assim, como pais, estaremos lado a lado dos nossos filhos ajudando-os a se levantar a cada queda.
Fazemos isso porque somos bons?
Não. Por que somos pais.
O que se dirá de nosso Pai que está no céu?
Ele nos enviou seu próprio filho para nos guiar, para nos servir de exemplo. Há exemplo melhor ou mais perfeito?
E o que nos pede em troca?
Que o amemos sobre todas as coisas; que aceitemos seu filho; que apartamo-nos do mal e que nos amemos um ao outro.
Se você tiver filhos adolescentes como os meus, com certeza já notou que nessa fase eles não gostam de serem comparados.Eu também não gostava.
Antes de me converter zombava dos “crentes”, e no começo da minha caminhada no evangelho sentia até vergonha de andar com a bíblia ou que me vissem entrando em uma igreja evangélica.
Hoje dou graças quando alguém me reconhece como tal e me acha parecida com meu Pai. No comportamento, nas vestes e no agir.
Podem até dizer que é fanatismo, eu digo: é orgulho de filha.

Boa dia!

Etelvina de Oliveira

6 comentários:

Isa disse...

Ethel, o blog está ainda mais bonito, parabéns
bjusss

Isa disse...

Ethel, o blog está ainda mais bonito, parabéns
bjusss

Uma aprendiz disse...

Obrigada, Bel.


beijos

Iana disse...

Que maravilha adorei a escrita...

Aqui tudo é bom de ler aqui sinto-me a vontade sempre...

Desejo uma semana linda e abençoada
abraços e muitos beijinhos da rosa amiga
Iana!!!

Uma aprendiz disse...

Oi Iana

Estava com saudades de ti.
Não suma.

Venha sempre.


beijos

Uma aprendiz disse...

Beijos, Bel

saudades de suas visitas