quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Rejeitando Saul - Parte III (final)

Rejeitando Saul – Parte III
4) Valorizar mais o seu status e o sucesso do que o respeito a Deus. Resultado: a coroa cai da sua cabeça!O arrependimento de Saul foi originado pela sede de se manter no poder e não por quebrantamento sincero de coração perante a vontade do Pai. (1 Samuel 15:24 a 27)Saul valorizava mais a coroa posta em sua cabeça do que o devido temor a Deus.Quando Saul viu que perdia o reino de Israel por decreto divino tomou uma atitude, mas foi tarde demais: Deus já havia dado o reino para Davi, homem conforme o coração de Deus. "Então Samuel lhe disse: O SENHOR tem rasgado de ti hoje o reino de Israel, e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu." 1 Samuel 15:24 a 28Como você tem se mantido nos seus negócios? Ganhar dinheiro a qualquer custo tem sido o seu termômetro de sucesso?Onde tem ficado o seu temor a Deus?Diz a palavra que "Quem observa o vento, não semeará, e o que atenta para as nuvens não segará." (Eclesiastes 11:4) então pare de dar desculpas para não fazer algo da forma que a palavra lhe diz.Existem muitas idéias formadas que são comuns no mundo dos negócios, contrárias à palavra de Deus, que podem estar minando o seu sucesso: "se eu tirar nota fiscal, não vou ganhar nada"; adquire mercadorias de forma duvidosa: "sem nota, meia nota, sem procedência...", "se eu não fizer isso, não dá para continuar". São desculpas para andar errado, não planta, não colhe.Em que bases o seu negócio está prosperando? Olhe como tem sido o seu procedimento.Está numa encruzilhada? Perdido? Sem solução?Jesus quer mudar o seu caráter para os negócios.Crente que tem juízo é amigo de Deus e faz o que Ele manda. "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando." João 15:14Decida-se a abandonar as idéias erradas e os costumes fora da palavra de Deus.Somente os mortos e os tolos não obedecem. Aqueles porque nada sabem, e estes porque insistem em dizer que não podem mudar que se fizerem certo vão sair perdendo!Não dê mais desculpas para perpetuar atitudes que desagradam a Deus, pare de resistir ao Espírito Santo!Você se diz um especialista no seu ramo de atividade, que é você quem sabe como se conduzir ali para ter sucesso. Cuidado: "baixe a bola" e passe a respeitar as regras de Deus, pois foi Ele quem criou todas as coisas! Seguramente Ele sabe bem mais do que você.Seguir as regras criadas pelos homens parece vantajoso, inofensivo e sem más conseqüências, afinal de contas você está ganhando dinheiro, então está tudo bem...mas essa atitude trás queda repentina.O engano nos convence até que estávamos fazendo tudo certo, e, de repente, sobrevém uma nuvem densa de sofrimento. A culpa foi do governo, do mercado, do concorrente... ("maldição sem causa não se cumpre". Provérbios 26:2b)As desculpas esfarrapadas para não fazer algo ou para fazê-lo fora da direção dada por Deus vão criando uma lacuna entre nós e Deus. Você grita, ora, berra, se descabela mas Deus não pode ouvir o seu pleito, pois a sua distância para com o Criador é imensa!É Deus quem realiza o desejo do nosso coração! (Salmo 37:4)Você não precisa sair por aí em disparada, Ele nos alcança e nos entrega todo o Seu bem que nos tem reservado.Você só vai se realizar quando receber diretamente das mãos de Deus aquilo que Ele tem guardado para você.
Rejeite o Saul que existe dentro de você !!!

Texto: Diácono Odair Mercham Junior
Publicado em no blogue Caminho Plano (http://caminhoplano.blogspot.com)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Rejeitando Saul

23 - REJEITANDO SAUL - PARTE 2

3)Cercar-se de péssimo assessoramento: ouve conselhos errados, vindo de fontes erradas, apoiando ações equivocadas. A base da sua obediência deve ser o que Deus lhe diz!
Saul tinha um servo de confiança, seu apoiador, que considerava como ponto forte.
Doegue era um homem da cidade de Edom, sabidamente inimigos e perseguidores do povo de Deus! "Ora, achava-se ali naquele dia um dos servos de Saul, detido perante o Senhor; e era seu nome Doegue, edomeu, chefe dos pastores de Saul." 1 Samuel 21:7
Saul tinha o homem errado como seu mais fiel aliado, me se dava conta de que estava alimentando um filho estranho.
"Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos, Cuja boca fala vaidade, e a sua mão direita é a destra de falsidade." Salmo 144:7 e 8.
Doegue mostrou-se uma praga para Saul e para o povo de Deus: delatou as ações de Davi, rei escolhido por Deus para substituir Saul (1 Samuel 22:8 a 10) e sob as ordens do rei ele exterminou os sacerdotes de Deus, matou homens, mulheres, crianças e os rebanhos (1 Samuel 22:18 e 19).
Seu ponto forte pode estar separando você de Deus. Está confiando tanto nessa habilidade que não está permitindo que Deus o capacite em outras qualidades que são imprescindíveis para o seu sucesso.
Muitas vezes o que consideramos ponto forte é uma verdadeira dor de cabeça.
Pode se traduzir em um costume que trazemos do mundo: resolver as situações pelas nossas próprias mãos! Exemplo: o costume do empréstimo para pagar dívidas, sustentar uma mentira para agradar ou não ferir alguém, não pedir perdão pelo pecado cometido contra alguém por medo da reação, etc.
Tire o "filho estranho" para poder ser conduzido por Deus, mantê-lo na sua vida vai trazer destruição muito maior do que você poderia supor.
Não se deixe mais levar pelo instinto humano e sim pela palavra de Deus.
Muito cuidado com as habilidades que não vêm de Deus!
O seu "Doegue", o "filho estranho" pode ser a influência que os outros tem sobre você, gente que você considera muito, mas que o estão levando por caminhos escusos.
Doegue pode ser o nosso ego, influência dos pensamentos, o império do procedimento do homem contra os procedimentos de Deus.
O estranho que rouba a sua bênção pode ser uma declaração da sua própria boca!
Não dê mais evasivas para o que Deus lhe fala para fazer: corra e faça agora, mesmo que doa. Não se deixe mais influenciar negativamente pelos velhos hábitos.
span style="font-weight:bold;">De que atitudes você precisa abrir mão?
Primeiramente decida-se que quer ser dirigido somente por Deus: "Senhor, se existe alguma atitude em mim que precisa ser mudada, eu peço, onde houver alguma atitude me segurando, me travando abra os meus olhos porque eu não a quero mais!"; depois consulte, ouça e faça apenas o que Deus lhe fala.

CONTINUA...

Por Odair Mercham Junior

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Rejeitando Saul - Parte I

Saul foi o rei eleito pela vontade do povo de Israel, com a anuência de Deus. Começou bem, cresceu vertiginosamente e da mesma forma decaiu em vergonhosa derrocada.
O que levou este escolhido de Deus a um fim tão triste? O que podemos aprender com suas atitudes?

Vejamos:
1) Fazer o que não foi chamado por Deus para realizar, justificando seus atos com desculpas "esfarrapadas". Resultado: perde a benção!
No 1º livro de Samuel Capítulo 13 versículos de 7 a 13 vemos o rei desempenhando um papel que não lhe cabia: ser sacerdote. Ele até esperou um tempo pelo profeta, mas a sua ansiedade o moveu a oferecer o holocausto no lugar do homem de Deus, desempenhando assim um ofício que não lhe era permitido.
O pior é que não houve qualquer arrependimento pelo erro, em vez disso, ao ser perguntado pelo motivo daquela atitude, disparou logo uma desculpa: "Porquanto via que o povo,deixando-me, se dispersava, e que tu não vinhas no tempo determinado, e que os filisteus já se tinham ajuntado em Micmás,eu disse: Agora descerão os filisteus sobre mim a Gilgal, e ainda não aplaquei o Senhor. Assim me constrangi e ofereci o holocausto."
Resultado catastrófico para Saul: perdeu tudo aquilo que Deus queria lhe proporcionar. "Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento que o Senhor teu Deus te ordenou. O Senhor teria confirmado o teu reino sobre Israel para sempre"

Contenha a sua ansiedade: espere a palavra se cumprir!
Quando fazemos algo que não fomos orientados por Deus a realizar, seja pelo motivo que for, nos afastamos de Deus e perdemos muito!
Todas as nossas atitudes têm um resultado que podem atrair as bênçãos de Deus para a nossa vida ou afastá-lo para bem longe.

2) Não fazer aquilo que lhe cabe concretizar pelo chamado de Deus, justificando seus atos com desculpas "esfarrapadas". Resultado: é rejeitado pelo Senhor!
Em outra ocasião, Deus deu uma instrução para que o rei fosse e destruísse completamente os inimigos do povo de Deus: "Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos." 1 Samuel 15:3
Em vez de seguir à risca o mandado de Deus, fez de outro modo, não levando a termo a vontade de Deus, poupando o rei do inimigo e o melhor dos seus rebanhos. "Mas Saul e o povo pouparam a Agague, como também ao melhor das ovelhas, dos bois, e dos animais engordados, e aos cordeiros, e a tudo o que era bom, e não os quiseram destruir totalmente; porém a tudo o que era vil e desprezível destruíram totalmente." 1 Samuel 15:9
Novamente o rei se muniu de justificativas falhas para apoiar o seu erro.
Primeiramente não falou ao profeta do que havia feito como forma de encobrir o ocorrido (1 Samuel 15:14) e quando foi descoberto colocou a culpa no povo (1 Samuel 15:21).
Finalizando expressou a intenção de oferecer o fruto da sua desobediência ao próprio Deus! (1 Samuel 15:15) Um abismo chama outro abismo pior ainda.

A desobediência ao caminho de Deus faz como que se perca a sensibilidade à Sua voz, deixando-nos abertos ao inimigo e embasando nossos atos no engano ou em armas meramente naturais.
Resultado da desobediência: Saul foi definitivamente rejeitado pelo Senhor. (1 Samuel 15:21 a 23)

CONTINUA..

Texto: Diácono Odair Mercham Junior

Publicado em 27 de dezembro de 2008 no blogue Caminho Plano (http://caminhoplano.blogspot.com).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Temor a Deus, esse é o prícipio da sabedoria.

"tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convêm" . I Cor. 6.12

Quando se trata de artes manuais, ainda não descobri uma coisa que minha mãe não saiba fazer. Pintura em tecido, vidro, quadros? Ela faz. Crochê? Faz também. Artesanato com jornais? Moleza. Corte e costura? Nem se fale. A lista é grande e cansativa.
Eu, fugindo a regra, sei nadica de nada. Pois bem, tempos atrás resolvi aprender a fazer tricô. Orgulhosa por meu repentino interesse, minha mãe me ajudou a escolher a lã, as agulhas e o modelo do ponto. Pacientemente orientou-me na colocação dos pontos na agulha e dar início ao trabalho.
No começo achei uma delícia. Ao mesmo tempo em que via o futuro colete crescer na agulha enchia-me de satisfação. Admito que errei muito, refiz, recomecei, mas, em poucos dias já podia montar as duas partes do colete.
Com os resultados do primeiro trabalho, dei início a confecção de uma blusa de frio. Coloquei os pontos na agulha, escolhi cuidadosamente um outro modelo de ponto e fui em frente. Pensei que seria mais fácil já que me julgava uma “tricôteira” experiente. Que nada!
Parece que o segundo foi até mais complicado que o primeiro. Talvez me faltasse á mesma empolgação e cuidado, já que a comparação com o primeiro era inevitável.
Quando estava com a parte das costas pronta, minha mãe, com seus olhos de águia, percebeu que eu tinha perdido um ponto – traduzindo: deixei escapar um ponto da agulha – bem no canto do lado direito. E daí?
Teria duas opções: desmanchava até o erro e refazia ou deixava assim.
No caso da segunda opção, teria que mentir para mim mesma que não tinha visto e usaria a blusa, com defeito, com medo de que corresse o fio e danificasse a blusa.
Já me via sendo desmascarada em meio á multidão, dentro do metrô, por uma dessas gentis senhoras que possuem uma mala cheia de blusas feitas por elas mesmas.
- Desculpe, meu bem, mas tem um furo na sua blusa.
Optei em refazer. Ainda tenho essa blusa.
Até no tricô temos que fazer escolhas.
Escolher e renunciar não é fácil.
Assumir nossas opções, mantê-las e praticá-las também não o é.
Mas, ainda acho melhor recomeçar, voltar atrás, pedir perdão.
Isso requer disposição, mas no final é recompensador.
Tem coisas que gostamos de fazer e que, apesar de algumas vezes ser danoso a nós e ao próximo, nos dá prazer. Mas temos que ficar alertas.
Qual a vantagem em continuar fazendo isso?
Isso me fere? Machuca o outro?
O que estou fazendo nesse lugar?
Isso é prazer ou engano?
Transgridir me benificia em quê?
Fazer sacrificios é melhor que obedecer?
Estou amando e sendo amado ou é só sedução?
Se fizessem comigo, seria legal?
Depois de tudo isso estarei edificado ou apenas cansado?
Agrada a Deus?
Porque, mesmo que ninguém veja, tenha certeza, os “olhos de Deus são como chamas de fogo sobre você”.
Ele não irá te consumir, te castigar.
Mas ele será aquela velhinha no metrô que irá cutucar sua consciência e te lembrar que não dá pra fingir que não viu. Que não aconteceu.

Bom dia!


sábado, 14 de fevereiro de 2009

Te Amo



PASSEI SÓ PRA TE DIZER QUE TE AMO

1 Co 13
4 O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
5 Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.


Meu Deus que a tua presença nos faça sempre meditar na grandeza de pequenos gestos de perdão... nos pequenos gestos de conteção.... no olhar benigno para algo que a principio possa parecer ruim, mas que nos ajudam a conhecer o que existe fora de nós! Abba que a tua benignidade jamais possa ser confundida com a ESPADA e que jamais se faça algo por medo ou por temor, mas POR AMOR... pela feliciade de saber que estamos AMANDO como a nós mesmos!

Texto: Franco Catena (trechos de mensagens passadas por e-mail)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Deus e o chip do meu celular

Mas é claro que sempre é possível fechar o dia na palma da mão. Abrir devagarzinho, só para fechar de novo. Levantar os olhos para cima e pensar: o que vou fazer com este dia? e não fazer nada...

Ou olhar em volta e deixar o dito cujo escapar, só pela preguiça de ter que, com ele, se ocupar. O dia depende de nós em tudo. O que fazemos com ele é problema nosso. E o que ele faz conosco também depende de nós.

Hoje, eu tinha um dia inteiro só para mim. Mas as vezes, é tão difícil ter um dia só para mim, porque não sei nem o que fazer comigo, quanto mais com o dia.

A manhã já batia por volta das 10,30 quando tirei o pijama. Antes, estava aqui, escrevendo o meu artigo que conta um pouco das minhas experiências com Deus. Dei a ele o nome de "Um Deus na Contra Mão." Mas já percebi que o nome de Deus não chama muita atenção aqui no Recanto. Talvez, porque Deus seja o Deus de todos, e cada um já tem a sua opinião formada sobre o Deus que tem. De quaquer forma, eu quis registrar a minha.

Uma das minhas.

Deus é tão vasto que não cabe em nenhuma opinião.

Depois disso, percebi, que estava deixando o dia escapar pelo vão dos dedos. Viscosamente, o dia estava escorrendo pela palma da minha mão.

Então, como o médico que corre para socorrer o paciente, dei-me pressa. Precisava salvar o dia, antes que ele morresse.

Fui para Umuarama. Para quem não sabe, Umuarama é uma cidade vizinha à que moro. É a maior cidade da região, num raio de 120 km. Tem um bom comércio, bons restaurantes, boas opções para gastar o dia... e o dinheiro.

Como o dinheiro anda curto, fui determinada a comprar apenas um celular bem baratinho, com as funções mínimas necessárias. É desses que eu gosto. Celular é para falar e para ouvir e ponto. O resto é acessório.

Eu já tinha um celular, mas antes de ser meu, ele foi da Silvia. Silvia, é minha filha caçula. Troca de celular como troca de roupa. Agora usa um tal de Dolce Gabanna, lindo e sensual: quando desliga, uma voz rouquíssima e sedutora, de homem, evidentemente, sussurra: "Dolce Gabanna." Chega a dar arrepios. O preço também foi de dar arrepios e ela está pagando em 12 vezes no meu cartão de crédito. Faço questão de cobrar!

Mas como eu dizia, esse celular antigo, que foi da Silvia, servia-me muito bem. Mas, involuntariamente, dei-lhe uma queda e a fibra óptica se rompeu. Então, comprei esse que está comigo agora, bem diante de mim . Comprei e fiz a troca do chip, na loja mesmo. Peguei o chip do celular antigo e coloquei no novo. Simples assim. Fiquei com o mesmo número, a mesma agenda, e o mesmo valor em créditos, que ainda tinha, e que estava escondido dentro do aparelho anterior. Olhando para ele, que agora era só uma casca, experimentei um pouquinho de ternura e de saudade. De agora em diante, a gaveta seria o seu destino.

Foi só isso. Mas, tchan, tchan, tchan, tchan.... estava voltando para casa, já na rodovia, quando me veio o insigth: o chip! A partir do chip, veio a luz.

Por causa do chip, eu pensei que nós, quando morremos, jogamos fora a casca. E vem Deus e recolhe o chip. O chip contém tudo: nossa história, nossos dados, nossas vivências, nosso ser. O chip é reaproveitado, e não perde nenhuma das suas características. Deus então guarda o chip com ele. Não é fantástico?

Então, neste dia que está quase acabando, essa escrevente que vos escreve, quer apenas vos dizer: Deus vai cuidar do vosso chip! E para a casca, a gaveta!


Ana Ribas
Publicado no Recanto das Letras em 05/10/2007
Código do texto: T682330

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Louvor á Deus

Pai nosso
que estais no céu
Santificado seja o teu nome

Sois maravilhoso Senhor!
Da minha janela contemplo as tuas obras:
o Sol se derramando sobre todos nós
as folhas das árvores se movendo com o vento
ouço o som dos pássaros adorando á Ti.
Aos meus pés, minhas poodles descansam em paz.

Se tens em tuas mãos tudo que há, que se move, que respira,
Quem poderá se comparar a Ti?
Quem poderá duvidar do seu poder?

Pai, dai-nos discernimento
para entender-te
e faze-nos adoradores de Ti.

Guarda as nossas vidas e liberta nossas almas.
Livra nossos familiares e amigos das guarras dos homens maus.
Desvia-nos das tentações.

Venha, Senhor, derramar a tua graça sobre todos nós.
Perdoa, Pai, as nossas falhas e ajudá-nos a caminhar.
Abençoa o nosso dia e quebra todas as barreiras que
venham tentar impedir a nossa vitória.

Toca, Pai, nos nossos corações e faze-nos melhores.
Concede, segundo a TUA vontade, o que nos for digno.

É o que te peço, em nome de Teu Filho Jesus.

Amém!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Questão de aparência.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muito amados”. Efésios 5.1

Na escola nunca fui boa em ciências e matemática, por isso, é claro, optei pela área de humanas. Questão de lógica.
Essa coisa de genética, cromossomos, gene, hereditariedade, sempre foram um mistério e um “balaio” só. Sei o básico calculado no “olhometro”: fulano é a cara do pai dele; sicrano não nega que é filho de beltrano; cara de um focinho do outro. Isso me basta.
E olha que essas semelhanças podem ser físicas e até no modo de ser, de se comportar.
Dou graças quando as semelhanças são positivas.
Na minha casa, por exemplo, a minha filha é parecida comigo fisicamente, a ponto de ser reconhecida por aqueles que me conheceram quando eu tinha a idade dela, ou mesmo por aqueles que já me viram mais de uma vez. Quando estamos uma perto da outra sempre alguém afirma que somos mãe e filha.
Temos os mesmos traços, mas temperamentos totalmente diferente. Nisso ela puxou a calma paterna.
Já meu filho é a cópia do pai. Há dois anos atrás fomos visitar meus sogros no Piauí, depois de quase dez anos de contatos telefônicos. Chegamos ao entardecer. No aeroporto, lotado, distante da área de desembarque, minha sogra precisou ser amparada aos prantos quando de longe avistou meu filho saindo do avião. Nem precisou de confirmação se era ou não.
- É meu neto! É igual ao meu filho, dizia entre lágrimas.
O engraçado é que, além da aparência, ele tem o “jeitão” do pai, mesmo sem terem convivido pessoalmente. Ri igual, faz piadas parecidas, gosta das mesmas coisas. De meu, só os momentos de explosão.
Mas não é só uma questão de aparência. Fico imaginando como é importante o bom exemplo.
No caso dos nossos filhos, você olhar para eles e poder dizer:
- Ele puxou a mim: temente a Deus. Não tem vícios, é trabalhador, bom filho e um orgulho pra quem o conhece.
Não que isso os exima de uma má conduta, mas teremos nossa consciência tranqüila. Ninguém poderá dizer: ele não foi alertado. Ou ainda, também com o pai que tem, o que se esperava?
Ensinamos o bom caminho e oramos a Deus constantemente. O resto é questão de escolha. E, ainda assim, como pais, estaremos lado a lado dos nossos filhos ajudando-os a se levantar a cada queda.
Fazemos isso porque somos bons?
Não. Por que somos pais.
O que se dirá de nosso Pai que está no céu?
Ele nos enviou seu próprio filho para nos guiar, para nos servir de exemplo. Há exemplo melhor ou mais perfeito?
E o que nos pede em troca?
Que o amemos sobre todas as coisas; que aceitemos seu filho; que apartamo-nos do mal e que nos amemos um ao outro.
Se você tiver filhos adolescentes como os meus, com certeza já notou que nessa fase eles não gostam de serem comparados.Eu também não gostava.
Antes de me converter zombava dos “crentes”, e no começo da minha caminhada no evangelho sentia até vergonha de andar com a bíblia ou que me vissem entrando em uma igreja evangélica.
Hoje dou graças quando alguém me reconhece como tal e me acha parecida com meu Pai. No comportamento, nas vestes, no agir.
Podem até dizer que é fanatismo, eu digo que é orgulho de filha.

Boa noite!

Etelvina de Oliveira