domingo, 31 de maio de 2009

Filha do Rei.

“De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho,também herdeiro de Deus, por Cristo.” Gálatas 4:7


Uma das grandes vantagens que a internet oferece é a possibilidade de conhecer pessoas do mundo inteiro. Sem sair do seu PC, você fala on-line com parentes ou amigos; localiza pessoas; visita outros países e, agora, tem seus poemas e textos lidos por amigos virtuais. Eu gosto é de conversar. Um dia desses, contei para um amigo da Bahia que meu pai era baiano.
Para quê fiz isso?
Ele me encheu de perguntas do tipo: é natural de qual cidade? Qual o sobrenome da família dele? Onde moram seus parentes aqui? Tem algum tio ou primo conhecido na Bahia?
Como não soube responder a nenhuma das perguntas, percebi que nunca liguei para esses detalhes. Meu amigo também percebeu e arrematou gargalhando: “E se você for herdeira de algum parente rico?”.
Encerramos o papo e fiquei pensando nisso: genealogia.
Lembrei-me da primeira vez que li a Bíblia desde o início. Foi tudo bem até chegar o Primeiro Livro de Crônicas – a seção das genealogias da Bíblia. A listagem não ocupa apenas uma página ou um capítulo – cobre oito capítulos!
Devo confessar que esse livro do Velho Testamento foi passado por alto naquela época. Achei tudo confuso e complicado. Mas, e a minha história?
Sou filha do segundo casamento do meu pai e não conheci meus avós paternos. Ele morreu quando eu tinha 11 anos e, depois disso, perdemos o contato com muitos de seus familiares. O pai da minha mãe morreu quando ela era pequena, e a mãe dela quando eu já tinha 18 anos. Minha mãe nasceu em Minas e foi criada no Paraná, até vir para São Paulo. Tem parentes espalhados nos dois estados, muitos eu nunca conheci. Até mesmo os parentes que moram em São Paulo é difícil de se encontrar, fora dos funerais.
Sério! A vida é corrida em Sampa. Todo mundo trabalha nessa cidade, isso sem falar na distância de um bairro ao outro. Acabamos nos afastando, sem perceber. Posso dizer que só meus irmãos e eu - com suas respectivas famílias - permanecemos mais próximos e ligados a minha mãe.
Ainda bem que minha irmã mais velha, a Belkis, guarda um livro com toda a história da família “Teixeira de Oliveira”. Nosso primo Marcos, filho da tia Edite, passou anos mergulhado na nossa linhagem. Ele copilou seus achados num livro que, depois de publicá-lo, presenteou todos os primogênitos da família, no caso a Belkis.
Depois dessa conversa sobre genealogia na Internet, eu li o volume com interesse e fiquei orgulhosa de nossa herança.
Somente quando você conhece suas raízes, bem como as lutas enfrentadas por seus antepassados, é que as histórias de família adquirem significado. Não encontrei coisa alguma que indicasse relação com a “realeza”, mas cada um de nós - isso mesmo, eu e você - pode alegar pertencer à família do Rei do Universo.
Não há parentesco melhor que alguém possa desejar.
Ao estudar o “Livro de Histórias de Deus”, podemos obter conhecimento e instrução sobre como nos tornarmos herdeiros do Seu reino. Davi escreveu no Salmo 127-3 que “herança do Senhor são os filhos”.
Que maravilha!
Que Deus nos dê graça para aprender a defender e honrar o seu nome como legítimos herdeiros dele.

Bom dia!
Texto: Etelvina de Oliveira

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4 comentários:

Paula Barros disse...

Oi, querida

Eu também sei pouco dos antepassados e suas histórias.

abraços, ótima semana.

Uma aprendiz disse...

Obrigada pelo carinho, Paula.

Uma ótima semana pra ti.

beijos

O Sibarita disse...

Moça belo texto você se revela cada vez mais no bom texto, ainda que seja falando de Deus!

Mas, sabemos que fora da Caridade, da bondade e do perdão não há salvação não importando religiões ou não.

Te convido para fazer um programa evangelico, cristão na Sibarita Web Rádio.

Porreta!

bjs
O Sibarita

Uma aprendiz disse...

Oi, Sibarita

só uma correção, não há caminho se não for pormeio de Jesus.

Que bom que gostou do texto.
Quanto ao convite, vou pensar com carinho sobre isso, vamos ver o Deus prepara.

Obrigada por tudo.